WABI SABI
 

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Wabi-sabi (侘寂?) é um ideal filosófico japonês, assim como uma abordagem estética centrada na aceitação da transitoriedade e da imperfeição dos objetos e dos seres humanos. Esta concepção é muitas vezes descrita como a do belo que é “imperfeito, impermanente e incompleto”. Wabi-sabi se desenvolveu como um conceito filosófico por volta do século XVI no Japão, durante o período Muromachi, com bases nos ideais do zen budismo. É um conceito derivado dos ensinamentos budistas das três marcas da existência (三法印 sanbōin?), nomeadamente anicca (impermanência), as outras duas sendo dukkha (sofrimento) e anatta (não-eu).[1][2]

O wabi-sabi é a apreciação do despojamento, introduzida no Japão por Sen no Rikyu na cerimónia do chá. Refere-se ao viver uma vida comum com a simplicidade, com a insuficiência ou com a imperfeição, e está relacionado às doutrinas de desapego do Zen budismo. Estes conceitos estão representados na produção artística através do rústico, do imperfeito, do monocromático e do aspecto natural. Através do wabi e sabi, é possível o alcance do vazio da mente que traz tranquilidade. Wabi significa "quietude" e sabi se entende como "simplicidade", e expressam-se através do afeto que os japoneses possuem por simplicidade e subtileza.[3][4]